Os preços da soja caminham de lado na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (21), já tendo testado os dois lados da tabela. O mercado teve mais uma semana de intensa volatilidade, dividindo suas energias entre fundamentos e os macroeconômico e geopolítico. Assim, no pregão de hoje, ao menos por enquanto, as oscilações são bastante tímidas. Perto de 9h (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,75 e 1,50vponto nos contratos mais negociados, com o maio valendo US$ 10,61 e o julho, US$ 10,76 por bushel. 

No radar dos traders estão a fase de conclusão da safra da América do Sul, e o mercado mantém-se atento ao atraso da chegada da nova safra brasileira ao mercado - atrasando o ciclo do mercado nacional em cerca de duas semanas - bem como à conclusão da safra Argentina. Por lá, as chuvas chegaram no final de semana passado, as lavouras passam por certa recuperação, mas ainda precisa de mais volumes para dar sequência a este fôlego.

Além da América do Sul, atenção também à China. Falta soja ainda por lá e os compradores vão buscando entender onde estão suas melhores oportunidades diante do atual cenário. As relações entre Donald Trump e Xi Jinping também são um dos fatores mais de perto monitorado pelo mercado. 

Nesta semana, os mercados de derivados de soja na CBOT também tiveram uma semana intensa, com destaque para o óleo, que disparou nos últimos dias em Chicago diante das mudanças em algumas políticas energéticas nos EUA. Hoje, ambos se ajustam e operam no vermelho em Chicago.